The Riverside

quinta-feira, 27 de março de 2008

Lay Lady Lay

Hoje de manhã, ouvindo rádio, dei de cara com o sucesso do Bob Dylan chamado Lay Lady Lay.


Pra ser sincero eu nunca gostei do Dylan, mas essa música é belissíma, ainda mais quando você lembra que ela foi interpretada por uma espetacular banda punk-electro como o Ministry.


Pra quem não conhece, essa foi uma espetacular banda no cenário eletrônico-gótico dos anos 80-90.


Sem mais delongas, confira aqui essa fantástica música que faz parte do álbum dos caras chamado Fifth Pig...


Ministry, Lay Lady Lay...

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posted by Ricardo Thome at 10:21 2 comments

terça-feira, 25 de março de 2008

E lá se vão 17 anos..

Como se fosse ontem, eu me lembro exatamente quando o Red Hot Chilli Peppers explodiu no cenário musical com a música Under the Bridge do ótimo CD, Blood, Sugar, Sex, Magic de pasmem... 1991.

Faz tempo né? E ai, o que você estava fazendo em 1991? Eu me lembro com saudades, que uma das poucas responsabilidades que eu tinha era estudar e trabalhar de office-boy na empresa dos meus pais. Qual garoto naquela época, que não foi office-boy?!? hahaha Curioso...Curioso...

Mas enfim, o tempo passou, e ele ainda vai me trazer alguns fios de cabelos brancos e certamente algumas rugas, mas o que é mais legal, é que, o que é LEGAL, perdura, vence as barreiras do tempo, e vive na nossa memória e suspira em nossos corações.

E é exatamente isso que essa música faz comigo, me faz sentir vivo. Me faz lembrar que 17 anos se passaram e "que muita água já passou debaixo da ponte", que amores vieram e se foram... que esperanças morreram e nasceram novamente e que principalmente depois de tudo, eu ainda estou aqui!

Que essa música seja para você leitor, uma inspiração.

A melodia que faltava para dar cor a essa terça-feira sem graça pós-pascoa.

Mas principalmente para você saber, que o "hoje" é apenas uma, de muitas "pontes" que certamente você irá cruzar nessa vida.

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posted by Ricardo Thome at 00:23 0 comments

segunda-feira, 17 de março de 2008

Eles.... De novo!

Não sei quantos de vocês tiveram a oportunidade de assistir o show do Interpol, segunda-feira passada. Eu não fui no Via Funchal-SP, mas eu vi o show transmitido ao vivo pelo UOL, álias, parabéns a equipe do UOL pela excelente transmissão, sem erros, alta velocidade, enfim... quase me senti lá! rs.

Algumas impressões minhas, pós-show...

1) O Interpol não é uma bandinha passageira

É verdade. Os caras fazem um som de extrema qualidade. A banda é fiel ao seu estilo, não fica com frescuras ou modinhas no backstage, tão pouco no palco. Vão lá, fazem o que tem que ser feito, alegram todo mundo e vazam... Simples... não tão cool é verdade, mas ninguém pode dizer que não é honesto... Isso ao meu ponto de vista já os diferenciam de centenas de bandas, que se julgam ser a "última bolachinha do pacote", quando ainda precisam tomar muito Nescau, pra chegar lá! Podem reparar, essas bandas que ficam cheias de "7 horas" com isso ou aquilo, não duram mais do que 2 carnavais.

2) É impressionante o som dos caras

Se você nunca ouviu o som dos caras, mas adora anos 80, a meu amigo(a). Ponha Interpol pra rolar na sua casa, no carro, e veja se o estilo de som não lembra bandas como Bauhaus, Nitzereb, e muito, mas muito Joy Division. Quase achei que era o Ian Curtis cantando...tá, tá... forcei a barra...rs mas é bem parecido, não há como negar!

Enfim eu poderia enumerar várias razões aqui, mas vou deixar eles falarem por si sós.

No show eu tive a oportunidade de conhecer uma belissíma canção do CD Turn on the bright light, chamada Stella was a diver and she always down.

Não bastasse tamanha sorte, achei um clip no Youtube, muito bem feito, o qual tem a trilha mencionada acima. Digo, o clip não é oficial da banda, mas foi feito com extremo bom gosto, que achei que ficaria até mais legal, do que colocar um vídeo do show dos caras.

Enfim, é isso... agora é só apertar o Play ai embaixo e deixar um comentário pra alegrar o tiozinho aqui.. :D

posted by Ricardo Thome at 23:37 5 comments

segunda-feira, 10 de março de 2008

Podres sim, garotos nem tanto..

Há muito tempo atrás, na década de 80, existiu uma banda punk paulista de muito sucesso chamada Garotos Podres.

Com vários sucessos como Anarquia Oi!, Fernandinho Viadinho e a clássica Vomitaram no Trem, esses caras simplesmente abalaram a cena punk rock de São Paulo. Sim, digo São Paulo, porque eu era muleque na época, e honestamente não sei se esses caras fizeram muito sucesso pelo Brasil afora! Quem souber e quiser enriquecer meu conhecimento, por favor... fique a vontade. rs

Mas o mais legal, é que um amigo meu do trampo, me veio com o Pen-Drive hoje e me disse:

- Lembra? Olha só que legal !

Seria desnecessário o a seguir, mas como foi engraçado, vale comentar...,

O que aconteceu foi o seguinte, eu coloquei o fone de ouvido, e a primeira música que eu ouvi, talvez a mais clássica de todas foi Papail Noel Filho da Puta!

Quase no mesmo instante, -- o som estava alto pra cacete no fone de ouvido -- olhei pro cara, abri um sorriso e sem noção de volume de voz, praticamente gritei um singelo..

- Porra, esse som é do caralho!

Não preciso nem dizer que metade do escritório caiu na gargalhada, a outra metade de maioria feminina olhando com aquela cara de repúdio e indignação. :D

Enfim, como foi engraçado o episódio, deixo aqui para vocês do blog, o clássico que me remeteu aos meus bons tempos de muleque, bem como várias gargalhadas a tarde.

Com vocês o velho batuta...

posted by Ricardo Thome at 23:52 3 comments

sábado, 1 de março de 2008

Receita para uma banda de Hard Rock

Ano: 1989

Nessa época a moda era ter uma banda de hard rock e a coisa fervia: Van Halen, Bon Jovi, Guns’n Roses, Skid Row e muitas outras dominavam as rádios.

O visual era quase sempre o mesmo. Uma boa banda deveria ter:

- Laquê nos cabelos longos: Sim, todos eram bem loiros, cabelos esvoaçados com muito, muito, muito laquê. Nada de cabelos lisos ou curtos. Tinha de ser armado, loiro e despenteados de forma organizada, entende?

- Ombreiras nos blazers: Todo cantor de hard rock tinha de ser gostosão. Como ganharia a mulherada se não fosse assim? Então, se não aparecesse sem camisas, teria de colocar algo sobre o peito. E lá iam os blazers e suas terríveis ombreiras. Os cantores mais velhos não tinham o porte físico dos mais novos e abusavam do artifício.

- Guitarras: O instrumento sempre foi fundamental na história do rock, mas o hard rock precisava de mais que isso. Toda banda tinha dois guitarristas. O primeiro segurava a base (normalmente o mais feio ou o menos técnico) enquanto o outro usava sua guitarra de forma alucinada. A guitarra, além de produzir o som pesado, com muitos pedais de efeito, tinha de ser como uma espada para atingir o público. E ela virava de tudo no palco, até simulação de sexo com o instrumento valia.

- Baterias com correntes: Nada de pedestais, esses só serviam para o vocalista se exibir mesmo. O negócio era uma estrutura metálica que segurava os pratos na altura desejada. E o baterista deveria ter cara de mau. Tinha de ser como aqueles caras que se aparecessem na casa de uma menina, seria expulso pelo pai da moçoila. Afinal, pra ficar socando um monte de caixas e tons à sua frente com um pedaço de pau na mão, só sendo muito macho. Ninguém pega dois paus à toa, não é mesmo?

- Fumaças e ruas escuras: Todo vídeo de hard rock precisava de fumaça. E se você colocasse em ruas com postes apagados, à noite, melhor. Nada de praia, nada de campo, tinha de ser rua mesmo, de noite. Ah, claro, colocava-se uma chuva no meio e um carro correndo que a coisa ficava melhor ainda.

- Mulheres gostosas se insinuando: O vocalista tinha de ser o gostosão, lembra? E para provar que o cara era o bom, nada melhor do que uma gostosona fazendo pose de vendida para o cantor. Caras e bocas dos dois sempre seria bem vindos. Estava armada a cena toda para alucinar os homens que não queriam ver o vocalista gostosão. Ponto para as peladas e para os peludos.

Quer um exemplo claro? Bem, como não sei exatamente qual a faixa etária dos leitores do Riverside, botarei um vídeo da época. Trata-se de uma música do Whitesnake, com o Steve Vai na guitarra. A música é legal pacas, tem até uma participação especial do Glen Hughes nos vocais (lembrando que o Coverdale e o Hughes já dividiram os vocais no Deep Purple nos anos 70).

O vídeo tem todos os pontos descritos acima, com o Steve Vai comendo a guitarra, mas sem sua “masturbação” no instrumento como ele costuma fazer na carreira solo. Acho que foi a melhor fase do guitarrista esta com o Whitesnake.

Só faltou um detalhe no vídeo: a parte da mulher gostosa. Poxa, Coverdale, decepcionou os peludos agora.

Quem achar o detalhe mais anos 80 do vídeo ganha um pastel e um caldo de cana totalmente pago pelo Riverside na feira aqui perto de casa. Vão procurando enquanto vou encomendar o prêmio com o japonês.

Com vocês, Whitesnake, Fool for Your Loving.



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posted by Edson Bezerra at 10:44 3 comments