The Riverside

sábado, 15 de dezembro de 2007

The Cult - Born Into This

Os ingleses do Cult lançaram no último mês o seu oitavo álbum, intitulado “Born Into This”.

Enfim, parece que agora a banda conseguiu retornar à sua trilha deixada de lado lá pelos anos 80, mas sem tomar novamente o visual gótico dos anos 80.

Rock puro, pesado, guitarras de Billy Duffy cruas como fazem falta no atual rock e um vocal potente de Ian Astbury, o que torna o som do Cult inconfundível. Estão todos os ingredientes de um bom disco, sem dúvida alguma.

Já me impressionei na primeira audição. Desde “Sonic Temple” não ficava de gratificado com o som dos ingleses logo de cara. As influências deles estão lá, desde Led Zeppelin ao AC/DC. Tudo na medida certa.

FAIXA A FAIXA.

1º) Born Into This: Carro chefe do CD, As guitarras bem fortes e uma linha de baixo potente. Boa escolha para uma música de trabalho.

2º) Citizen: Pra mim, a melhor faixa do CD. Entra com o som característico da banda, a guitarra melódica no início e um punch no meio para frente, lembrando bem a primeira fase da banda.

3º) Diamonds: Uma seqüência eletrônica introduzindo e uma levada bem marcante na bateria. Música que ao meu ver foge um pouco do estilo mais marcante da banda. Mas não é de se jogar fora.

4º) Dirty Little Rock Star: Novamente um baixo potente no começo e que segue fazendo uma cozinha bem coesa para os vocais de Astbury. É incrível como o cara não perdeu o ataque nos vocais mesmo com a idade. Novamente surgem algumas inclusões eletrônicas no meio, sem comprometer a pancadaria.

5º) Holly Mountain: Se você colocasse essa música sem falar que era Cult, o início me lembraria muito Johnny Cash. Impressionante. Tem uns quês de Jim Morrison nos vocais também. Baladinha pra baixar a poeira.

6º) I Assassin: A que mais me lembrou o terceiro álbum dos ingleses, Eletric. Se você colocasse a música no disco de 1987, passaria despercebido. Sinal que as influências continuam no som.

7º) Iluminated: outra faixa em que Astbury brinca com sua voz. Inicia com uma voz mais grave e vai às potência máxima no refrão, sem perder uma nota sequer. Lembra bastante a fase mais recente da banda.

8º) Tiger in The Sun: outra baladinha bem calma, criando um clima para que o vocal envolva a música, sem ser piegas. Um refrão muito bem colocado. Imigrant Song? Sim, bem próxima.

9º) Savages: afastem as cadeiras da sala, pois esta é a chuta-canelas do disco. Daquelas que você ouve e relembra os cabelos longos balançando ao ritmo. Deve cair muito bem ao vivo. Novamente Astbury mostra que continua em forma.

10º) Sound of Destruction: música potente também. Alias, esse CD se mostra um dos mais potentes que a banda já fez. Entraria tranquilamente no álbum “Sonic Temple”, que foi o auge dos ingleses.

Enfim, o disco podia muito bem ser colocado como a seqüência lógica do Sonic Temple, apagando a fase mais obscura e sem criatividade que o The Cult passou nos últimos 15 anos. Estava mais que na hora para uma percepção do que é a verdadeira raiz da banda pelos próprios fundadores.

Fica a faixa título do CD, sua respectiva música de trabalho, para uma apreciação de vocês.


 The Cult - Born Into This

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posted by Edson Bezerra at 10:45

1 Comments:

Não conheço nada sobre The Cult... mas vou seguir a dica, vou procurar ouvir... afinal, o Riverside já me deu dicas muito boas.
Valeu

16 de dezembro de 2007 às 18:13  

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